O lugar onde nasceu e viveu o ilustre pilarense Arthur Ramos hoje abriga a Casa da Cultura e Museu de Pilar. Em comemoração aos 150 anos da Emancipação Política do município, o local que preserva a memória e história da cidade foi revitalizado pela Prefeitura Municipal, com o apoio da deputada estadual Fátima Canuto. A inauguração acontecerá na nesta quarta-feira (16), às 20h.
O evento de reinauguração contará com uma programação repleta de atrações culturais tradicionalmente pilarenses, como apresentações que envolvem música, teatro e folclore. No início da solenidade, os artistas farão um cortejo até à Casa da Cultura para as apresentações que ocorrerão em palco.
Segundo explica a diretora de Cultura do Pilar, Ruthnea Camêlo, o imóvel foi inteiramente restaurado preservando toda a estrutura original da casa. “A reforma geral revitalizou, preservou e equipou com móveis da época e organização da biblioteca. A reforma também trouxe novidades como a implantação de um totem interativo que conta a história e cultura do Pilar, disponível para guiar a população, estudantes e turistas”, disse a diretora.
A deputada Fátima Canuto afirma que Pilar se tornou modelo também em relação à preservação da cultura local, e nesse sentido, revitalizar o principal museu é de extrema importância para o município. “A Casa da Cultura Pilarense é um equipamento cultural riquíssimo, que preserva e abriga o acervo histórico do Pilar, atraindo turistas e também da população local. Pilar segue sendo uma referência e no apoio à cultura não poderia ser diferente. A reforma do patrimônio fortalece e valoriza a arte local, mantendo a tradição e identidade pilarense de forma singular”, destacou a deputada.
Preservação da história
Arthur Ramos foi um médico, cientista, antropólogo, professor e folclorista. A casa foi construída no século 19, onde a Família Ramos mantinha um consultório para atendimentos do pai de Arthur, drº Manoel Ramos. Priorizando a cultura, além de manter uma extensa biblioteca, no local eram realizados saraus literários e musicais. O museu nasceu como um local para expor objetos diversos do folclore, como imagens e histórias da cidade, bem como obras do Arthur Ramos e documentação da Última Pena de Mortedo Brasil, ocorrida em Pilar em 1876.
A Casa da Cultura e Museu Professor Arthur Ramos foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura no ano de 1988, sendo adquirida pela Prefeitura em 1993. Desde então, o patrimônio é mantido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
por Ascom